é capaz de produzir clorofila, sendo primeiro animal multicelular com tal capacidade.
Lesma do mar da espécie Elysia chlorotica (http://blogs.plos.org/retort /files/2010/12/Elysia-chlorotica-e1292882660582.jpg) |
Sydney Pierce, descobridor do animal fotossintético e biólogo da Universidade da Florida do Sul, levou 20 anos a estudar estas lesmas, e apresentou há pouco os seus mais recentes descobrimentos.
Estas lesmas do mar chupam as algas, preferentemente da espécie Vaucheria litorea, onde incorporam os cloroplastos das algas dentro do citoplasma das células do seu próprio corpo e fotossintetizando. Este fato já era conhecido há algum tempo, mas os cloroplastos precisam de novas moléculas de clorofila para poder funcionar, e portanto só deveriam funcionar durante um tempo, até que se acabasse a clorofila proporcionada pela ingestão das algas. Mas o surpreendente descobrimento é que a relação das lesmas do mar com as algas vai mais além da incorporação de cloroplastos: incorporam também a capacidade de sintetizar clorofila, incluindo os genes responsáveis disso no seu próprio DNA. E o fizeram tão bem que inclusive transmitem estes genes aos
seus filhos. O único que ainda não conseguem fazer é sintetizar os próprios cloroplastos. Mas, quando já
ingeriram os suficientes, sempre que haja suficiente quantidade de luz, estas lesmas podem viver e crescer normalmente sem nenhuma comida, a partir da energia que obtêm pela fotossíntese.
seus filhos. O único que ainda não conseguem fazer é sintetizar os próprios cloroplastos. Mas, quando já
ingeriram os suficientes, sempre que haja suficiente quantidade de luz, estas lesmas podem viver e crescer normalmente sem nenhuma comida, a partir da energia que obtêm pela fotossíntese.